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Para aumentar o fluxo de aeronaves no principal aeroporto paranaense são necessários investimentos na pista. A ampliação, orçada em R$ 120 milhões, está prevista no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo governo federal no início do ano. Desde então, foi elaborado o projeto de execução da obra, que agora cumpre entraves burocráticos. O estudo do impacto ambiental começou no início de julho e deve ser concluído em novembro. Só depois de conseguir a licença de construção, se não for necessário atender a novas exigências, é que começa o processo de licitação da obra. O prazo para a execução é estimado em mais de dois anos, jogando para 2010, na previsão mais otimista, a inauguração da pista ampliada. Dos atuais 2.215 metros, deve passar a ter 2.590 metros.

O presidente da Associação Brasileira das Agências de Turismo no Paraná (Abav-PR), Antônio Azevedo destaca que o estado perde por não possibilitar vôos intercontinentais. Ele conta que algumas companhias estrangeiras já manifestaram interesse, mas esbarram em dificuldades. "A pista é curta e os aviões de grande porte acabam precisando voar com o tanque quase vazio para conseguir decolar e isso não compensa", explica. A situação também complica os pousos e decolagens de cargueiros.

Azevedo contesta a informação de que o Afonso Pena dispõe de espaço de sobra para novas construções. "Para usar o terreno em direção ao contorno leste, teria de fazer um aterro relativamente grande", calcula. Além disso, o terminal paranaense é um dos poucos que não teve a área de entorno tomada por invasões. Mas para continuar assim, precisa uma fiscalização mais contante, acredita o presidente estadual da Abav. Ideal mesmo seria a construção de um terceira pista, que hoje não passa de um projeto e de um terreno desapropriado.

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