O tenente-coronel Ben Hur Junqueira Neto, oficial da PM responsável pela operação que terminou transformando o centro de São Paulo em uma zona de guerra nesta quinta-feira (13), parabenizou lideranças do movimento passe livre pela forma pacífica como a passeata seguia instantes antes de a Tropa de Choque iniciar os ataques aos manifestantes.
Os parabéns foram dados quando o coronel procurou lideranças do movimento, na Rua da Consolação, para saber se os jovens iriam seguir adiante ou não. Sem ordenar expressamente que a marcha recuasse, avisando que haveria avanço do Choque, o coronel pediu que os manifestantes aguardassem ali uma nova negociação, mas deixou o local às pressas.
Momentos após a saída do coronel, diversas bombas de gás e efeito moral começaram a ser lançadas contra a massa, numa batalha que durou mais de 10 minutos, dando início ao confronto que se espalhou pelo centro.
Antes de se desaparecer da Rua da Consolação, a massa ficou gritando "sem violência" para os policiais, que não cessaram as bombas. Depois disso, perseguiram jovens pelas rua do bairro atirando balas de borracha e lançando bombas. Alguns manifestantes responderam com pedras e rojões.
A truculência só se encerrou horas depois, na Avenida Paulista, por causa da exaustão e dos poucos manifestantes que restaram.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora