Para quatro adolescentes de 13, 15 e 16 anos, as pulseiras coloridas não significavam nada mais do que um adereço bonito e na moda. Isso até ontem. Ao saberem da mensagem que elas passam, dois deles vão deixar de usá-las. Os outros não acreditam na proposta do jogo. Paula*, 15 anos, estudante de uma escola estadual no Xaxim, conheceu as pulseiras no início do ano, por intermédio de uma amiga.
Amanda*, 15 anos, aluna de uma escola particular da região, ganhou as pulseiras da irmã mais velha há dois anos. Com os braços cheios de pulseiras coloridas, a adolescente conta que soube da notícia por um e-mail, na semana passada, mas já tinha tirado as pulseiras antes. "Só porque virou moda. Mas ao saber do jogo não usaria mesmo, porque não é correto". Na escola onde estuda, os alunos do ensino fundamental foram proibidos; e os do ensino médio continuam usando.
Já Carlos*, 16 anos, se mostra indiferente à notícia. Desde o início do ano, usa uma grande quantidade delas. "Se quiser fazer alguma coisa, não vai ser porque estou usando uma pulseira desta ou daquela cor. A mensagem subliminar que ela passa não significa nada." O rapaz já tinha deixado de usá-las na semana passada.
Em compensação, João*, 13 anos, já sentiu o resultado do uso. Com várias pulseiras brancas e verdes, em alusão ao Coritiba, ontem ele foi abordado por uma menina da turma que arrebentou a pulseira verde e lhe deu um chupão no pescoço. "Para mim tanto faz, mas a zoação foi geral."
* Os nomes são fictícios.
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