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Aedes aegypti é o vetor das três doenças: dengue, zika e chikungunya | MARCO GARRO/AFP
Aedes aegypti é o vetor das três doenças: dengue, zika e chikungunya| Foto: MARCO GARRO/AFP

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu aprovar o registro de dois testes para detecção de anticorpos do zika vírus. São os primeiros exames desse modelo a obter aprovação no Brasil - um deles capaz de detectar o vírus meses após a infecção.

A medida será publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (3).

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Até então, o Brasil só tinha disponível em laboratórios um outro tipo de diagnóstico para o zika, feito pelo método conhecido como PCR, que verifica o genoma do vírus. O teste, porém, só é eficaz durante o quadro agudo da infecção - ou seja, quando a pessoa apresenta sintomas da doença.

Segundo a Anvisa, os novos testes aprovados conseguem detectar a presença, por meio de métodos de imunoflorescência, de dois tipos de anticorpos, o IgG (imunoglobina G) e IgM (imunoglobina M), para três doenças: dengue, chikungunya e zika.

O primeiro, IgG, indica se houve uma infecção mais antiga pelo vírus. Já o IgM é produzido na fase aguda da doença.

O pedido para registro dos produtos foi feito pela Euroimmun, empresa alemã que mantém filiais em diferentes países, incluindo o Brasil.

Com a aprovação, empresas podem comercializar os testes para laboratórios, o que deve ajudar a aumentar a capacidade de diagnóstico de pessoas infectadas pelo vírus no país.

Até então, a falta de um teste que detectasse anticorpos do zika meses após a infecção era o principal impasse para confirmar a relação entre o vírus e os casos recentes de microcefalia.

Além dos dois kits de testes que detectam anticorpos do zika vírus, a agência também aprovou outro pedido de registro de um produto para diagnóstico in vitro, no método PCR. O pedido foi feito pela empresa Quibasa Química Básica.

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