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Ofício enviado à Anvisa é assinado pelo presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo
Ofício enviado à Anvisa é assinado pelo presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo| Foto: Raquel Portugal/FioCruz

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) irá discutir se mantém a obrigatoriedade de máscaras em aviões e aeroportos, nesta quarta-feira (1°), na 2ª Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada (Dicol) de 2023. Segundo a Anvisa, será avaliado o cenário epidemiológico e atualizado as medidas.

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Recentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) também enviou à Anvisa, um documento em que concluiu, a partir de evidências científicas, não haver motivos plausíveis para a obrigatoriedade do uso da máscara de proteção para reduzir a disseminação do vírus da Covid-19. “Máscaras como sinalização de virtude ou como medida de sensação de pertencimento social jamais podem ser impostas a pessoas que não compartilham de tais ideologias ou comportamentos”, escreveu o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo.

A Anvisa, em novembro de 2022, publicou medidas que dispõem sobre a obrigatoriedade do uso de máscara por passageiros e funcionários do aeroporto no interior “dos terminais aeroportuários, meios de transporte e outros estabelecimentos localizados na área aeroportuária”. Sobre as medidas, o CFM disse, em documento, que “além de não ter evidência de proteção, existe evidência de agravos à saúde dos tripulantes, passageiros e ao meio ambiente”.

Em resposta, a Anvisa insistiu que “pauta as suas decisões nas melhores evidências científicas”. A agência reforçou ainda que há diferentes grupos de pessoas no transporte aéreo, inclusive pessoas mais vulneráveis, tais como grávidas, idosos e crianças.

“É preciso ter cautela e aguardar qual será o comportamento da doença e da circulação viral durante e após o carnaval. Vale lembrar que esses mesmos públicos ainda estão com índices de vacinação baixos, e muitos ainda não completaram o ciclo vacinal ideal”, destacou em nota.

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