A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta terça-feira (21) propagandas da fosfoetanolamina, a chamada “pílula do câncer”, como suplemento alimentar. Peças publicitárias em páginas do Facebook alegavam que os produtos continham propriedades terapêuticas não comprovadas.
A Anvisa observa que o suplemento alimentar não pode ter entre suas alegações funções terapêuticas. “Propagandas nas redes sociais que induzam o consumidor a crer que a fosfoetanolamina, como suplemento alimentar, combata o câncer - ou qualquer outra doença - e atribuam propriedades funcionais e/ou de saúde são irregulares”, afirma o texto da agência.
No material de uma das marcas era feita a afirmação de que o produto, cujo lançamento era esperado em breve, seria fabricado nos Estados Unidos e poderia ser importado a partir de março.
A estratégia de vender o produto importado como “suplemento alimentar” foi considerada como uma manobra para driblar as regras existentes no país. A fosfoetanolamina é uma substância ainda em fase de testes no Brasil. Em 2016, o Supremo Tribunal Federal proibiu a distribuição da droga em território nacional.
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