A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou que pretende limitar o uso da talidomida a partir de maio. O medicamento, usado no tratamento de câncer, DST/aids, lúpus e hanseníase, pode causar má-formação de fetos quando usado por gestantes. O Ministério da Saúde, em parceria com a Anvisa, vai preparar cartilhas sobre o risco do uso discriminado do sedativo, a fim de orientar os municípios onde foram registrados mais casos.
Também entre as ações, estão previstas a modificação da embalagem do medicamento, que virá com a imagem de uma criança acometida pela talidomida no cartucho e a inclusão da informação sobre a tarja preta do remédio na bula, com alertas para o uso.
Segundo José Agenor, diretor da Anvisa, os profissionais de saúde receberão orientações para controlar o uso do medicamento. "Não temos pernas para fazer uma grande campanha, mas essa parceria com o ministério será fundamental para dar o primeiro passo."
Entre as principais modificações na distribuição do medicamento estão a obrigatoriedade de notificação de reações adversas, a criação de cadastro de prescritores e usuários, a concessão do receituário pelas vigilâncias sanitárias, orientações sobre devolução e descarte, e a responsabilização criminal por uso indevido.
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