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Curitiba

Ao menos duas categorias ameaçam paralisação nesta sexta-feira

Servidores técnico-administrativos vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest) – que inclui os funcionários do Hospital de Clínicas (HC) – e professores da rede pública estadual de ensino já confirmaram que irão manter os braços cruzados nesta sexta-feira (30), devido ao Dia Nacional de Mobilização e Paralisação.

Segundo APP Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná), os pais dos alunos já foram oficialmente comunicados da paralisação. A entidade estima que aproximadamente 90% de toda a categoria no estado devem aderir às mobilizações, que irão ocorrer em Curitiba e nas principais cidades do Paraná.

"Vamos levar nossas pautas para o governo do estado do Paraná. Temos várias pendências de negociação com o governo, e vamos cobrar. Também vamos nos juntar às lutas contra a PEC da terceirização", explicou o secretário de comunicação da APP Sindicato, Luiz Carlos Paixão, secretário de comunicação da APP Sindicato.

De acordo com a Central Única dos Trabalhadores no PR (CUT-PR), o projeto de lei que trata da terceirização dos empregados em empresas privadas e órgãos públicos (4.330/2044), é o principal motivo que leva os trabalhadores para as ruas do Brasil nesta sexta.

Assim como funcionários do Sindicato Estadual dos Servidores da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins (Sindiseab), a concentração dos professores será às 9 horas, na Praça Santos Andrade, de onde o grupo deve seguir até o Palácio Iguaçu, no Centro Cívico. O Sindiseab informou, no entanto, que mesmo com a convocação, as atividades do setor não serão paralisadas. Professores da rede municipal de Curitiba e de escolas particulares não vão interromper as aulas.

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba também comunicou que vai participar de atos realizados durante o dia, mas sem paralisar os serviços.

O Sindicato dos Bancários decidiu que vai organizar uma assembleia a partir das 9h30 para reunir a categoria na esquina da Rua XV com a Monsenhor Celso. A ideia é paralisar o atendimento nas agências bancárias, postos de atendimento e centros administrativos da região central até as 11h, mas a adesão será voluntária.

Funcionários dos Correios de todo o Paraná, cobradores, motoristas e vigilantes que atuam em Curitiba irão trabalhar normalmente.

A Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR-SSind) comunicou, por meio de sua assessoria de imprensa, que, para aderir ao dia, a entidade programou um seminário para debater a estatuinte na universidade. No entanto, os professores da instituição estão livres para decidir se irão ou não dar aulas no dia. Hospital de Clínicas

Devido ao movimento organizado pelo Sinditest, o HC informou nesta quinta-feira (29) que as atividades eletivas (consultas ambulatoriais e exames não emergenciais) da instituição poderão ser afetadas do dia. Por isso, a orientação é de que os pacientes que tiverem consultas ou exames marcados afetados pelo ato realizem novo agendamento, pessoalmente ou por telefone, diretamente nos serviços em que são atendidos (confira aqui os telefones).

Ato geral

Em Curitiba, todas as categorias que vão aderir às mobilizações no dia vão realizar um ato geral às 13 horas, em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), no Centro Cívico. O ato faz parte do "Dia Nacional de Mobilização e Luta", movimento organizado pelas centrais em todo o Brasil que reivindica a aprovação da pauta trabalhista, composta por itens tanto nacionais quanto estaduais. A pauta nacional de reivindicação inclui: Redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução salarial; fim do Projeto de Lei nº 4330 que amplia a terceirização; reajuste digno para os aposentados; fim dos leilões do petróleo; investimento de 10% do PIB em Educação; investimento de 10% do orçamento da União na Saúde; transporte público de qualidade e a preço justo; reforma agrária.

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