A família da paranaense Carla Vicentini, 23 anos, desaparecida há pouco mais de dez meses nos Estados Unidos, viveu nos últimos dias a angústia provocada pela descoberta do corpo de uma mulher que poderia ser o da estudante. O corpo foi encontrado em estado de decomposição embaixo de uma ponte, há cerca de duas semanas, na cidade de Clifton, no estado americano de New Jersey.
A autópsia revelou que o corpo pertence a uma mulher de idade entre 23 e 40 anos. O resultado apontou ainda fraturas numa das clavículas, cirurgia craniana na região da têmpora e indícios de prótese na dentição. "Eu lembrei de uma conversa que tive com a família quando entrei no caso. Na época os pais me relataram que ela tinha uma fratura em uma das clavículas", conta o detetive Evandro Saramago, que cuida do caso.
O alívio da mãe da estudante, Tânia Vicentini, veio após uma ligação de Saramago no último sábado. "A Carla tem mesmo uma fratura de clavícula, mas é na esquerda e não na direita", diz.
A documentação da arcada dentária de Carla foi enviada aos Estados Unidos. Ontem pela manhã, Tânia e o marido, Orlando Vicentini, estiveram em Maringá para colher material genético (DNA).