Brasília Catorze dos 21 partidos que elegeram deputados foram pegos pela cláusula de barreiras, prevista pela Lei dos Partidos Políticos para entrar em vigor na eleição de 2006.
Por essa exigência, o partido tem de obter pelo menos 5% dos votos válidos do país em, no mínimo, nove estados. Se não cumprir a norma, não será fechado nem perderá a vaga na Câmara dos Deputados, mas passa a ter uma existência de segunda categoria. Esses partidos não têm direito, por exemplo, a gabinete de liderança nem a lugar nas comissões permanentes e nas CPIs. Também não podem ocupar cargos na Mesa Diretora.
Passam ainda a dividir, entre si, 1% do Fundo Partidário, que neste ano deverá ser de R$ 100 milhões. Significa dizer que todos eles terão de dividir entre si R$ 1 milhão, o que dará menos de R$ 80 mil para cada um anualmente.
O PSB conseguiu superar o índice graças ao ex-ministro Ciro Gomes, que obteve 667.830 votos, tornando-se proporcionalmente o candidato mais votado do país, com 17,82% de todos os votos do Ceará.
Quando foi sondado para ser o candidato a vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes disse que preferia ser candidato a deputado, porque poderia ajudar seu partido a superar a cláusula de barreiras.
O trio PPS, PV e PHS pensa numa fusão que não atrapalhe a autonomia programática de cada um. De acordo com Roberto Freire (PPS-PE), eles teriam um estatuto em comum que lembraria a origem de cada um dos partidos, dando-lhes autonomia, como se fossem tendências políticas dentro de uma legenda, fórmula que já é aplicada pelo PT.
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