Um único consórcio apresentou a proposta para a duplicação de um trecho de 207 quilômetros da PR-323, que liga Maringá a Francisco Alves, no norte do Paraná. A obra está orçada em R$ 7,7 bilhões e envolve a construção de trincheiras, passarelas e a operação e manutenção da via ao longo de 30 anos. Segundo o governo do estado, não houve nenhum outro concorrente.

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A Agência Estadual de Notícias, canal oficial de notícias do governo, informou que o primeiro dos quatro envelopes foi aberto nesta terça-feira (25). A duplicação da rodovia será feita por meio de uma parceira público-privada (PPP). Ao todo, a PR-323 tem uma extensão de 220 quilômetros. Deste total, 13 quilômetros já estão duplicados, segundo o governo.

O consórcio Rota 323 é formado pelas empresas Odebrechet Transport, Tucuman Engenharia, Goetze Lobato Engenharia e América Empreendimento. Já a seguradora Berkley Internacional Seguro do Brasil ficará responsável pelo seguro fiança.

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Nesta etapa da licitação, a Rota 323 apresentou apenas o envelope com as Garantias de Propostas e Atestados de Vista Técnica. As próximas etapas serão a abertura dos envelopes de Documentos de Habilitação, Propostas Econômicas e Planos de Negócios.

De acordo com a agência estatal, as empresas ficarão responsáveis pela construção de 19 viadutos, 22 trincheiras, 13 passarelas e nove pontes, além de marginais e ciclovias nas áreas urbanas. O trecho licitado compreende, também, as rodovias PRC-487 e a PRC-272.

A primeira etapa das obras prevê a duplicação de 162,5 quilômetros da rodovia entre Paiçandu e o entroncamento da PR-486, em Perobal. Já a segunda etapa realizará a duplicação dos outros 44,3 quilômetros entre Perobal e Francisco Alves.

Dos R$ 7,7 bilhões, R$ 3,6 bilhões serão destinados para o investimento em novas obras de manutenção e conservação e em serviços ao usuário. Não há uma previsão para o início das obras.

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