A greve dos professores municipais de Colombo entrou em seu décimo dia nesta quarta-feira (2) e não dá sinais de que vá parar. Apesar de uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) ter considerado a paralisação ilegal e considerado penalizar a categoria, o presidente o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Colombo (APMC Sindicato), Claudinei Duarte de Lima, garante que nada vai mudar.

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"Vamos assumir todas as consequências das nossas decisões e a greve continua. Se formos multados, vendemos o que precisarmos para conseguir o dinheiro", diz. Segundo ele, 70% das escolas do município estão paradas, e os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) também aderiram ao movimento. Para quinta-feira (3), há previsão de mais caminhadas e carreatas pelo município para explicar o posicionamento dos professores aos cidadãos.

Desde o início da paralisação, no dia 23, o APMC já promoveu diversas carreatas, caminhadas e passeatas, além do bloqueio de ruas, da Estrada da Ribeira e da Rodovia da Uva.

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Os professores reivindicam a reposição das perdas salariais que não aconteceriam desde 1996; revisão do plano de cargos e carreiras; equiparação dos salários dos professores aos dos funcionários terceirizados; auxílio-transporte e alimentação; e unificação dos cargos de professor e educador.

A prefeitura de Colombo foi procurada pela Gazeta do Povo, mas ninguém foi localizado até as 18h desta quarta. Uma das principais reclamações da categoria, inclusive, é a falta de negociação entre a prefeita Beti Pavin (PSDB) com a categoria. "A prefeita se recusa a se reunir conosco", critica o presidente Claudinei. Beti teria marcado encontros na terça e na quarta, mas cancelado as reuniões logo depois.