Das 20h de sexta-feira (26) até as 10h da manhã desta sábado (27), Curitiba e região metropolitana registraram oito mortes violentas por arma de fogo, mesmo com a Operação Homicídios que a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR) começou na sexta-feira, em todo estado.
Entre as vítimas, quatro jovens entre 17 e 25 anos foram mortos durante a madrugada. Um casal de amigos, que ainda não foram identificados, foi encontrado em uma estrada da zona rural de Campo Magro, região metropolitana. Ela tinha 17 anos e ele 20. Os moradores da região não reconheceram as vítimas e a polícia suspeita que a causa tenha sido uso de drogas.
Nos bairros Portão e Boqueirão, mais dois homicídios. No primeiro caso, a vítima, de 25 anos, estava no portão de casa quando foi baleada. A mãe contou à polícia que suspeita que o motivo seja dívida com traficantes, pois o filho consumia drogas. No Boqueirão, Elias Correia de Mello, 21 anos, foi encontrado às margens do Rio Belém, nos fundos de um campo de futebol. De acordo com o investigador da Delegacia de Homicídios, Anderson Magalhães, o local é usado por usuários de drogas.
Dentro do rio a polícia achou uma moto azul Honda Titan, que os moradores precisaram ajudar a retirá-la da água. A mãe de Elias contou que ele saiu de casa na noite de sexta, por volta das 22h e não disse aonde ia. Ele era catador de papel e, segundo ela, começou a consumir drogas há pouco tempo.
Em Colombo mais uma jovem, de 22 anos, foi encontrada morta com três tiros no rosto ao lado da igreja Santa Teresinha. Os moradores que passavam pela rua na manhã deste sábado, perto das 7h, acharam a vítima, que ainda não foi identificada. De acordo com a polícia, ela estava acompanhada de quatro pessoas antes do crime.
Os outros casos também são de mortes por arma de fogo. Valdecir Wilson de Almeida Cordeiro, 36 anos, foi encontrado morto em casa pelo irmão. Não há suspeita da causa da morte. O vigia Marcelo de Carvalho morreu em confronto com assaltantes enquanto trabalhava no posto de combustíveis Fedato, em São José dos Pinhais.