Campanha
A prefeitura de Curitiba, a Polícia Militar e o Instituto Paz no Trânsito vão lançar a campanha "Lei Seca vai pegar". A iniciativa não prevê a intensificação direta da fiscalização, mas vai contar com ações educativas em vias públicas e bares, conscientizando os condutores sobre os riscos da mistura direção e volante.
Interatividade
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O Waze aplicativo de celular por meio do qual é possível avisar os usuários dos pontos onde ocorrem blitz de trânsito está fazendo com que a polícia repense sua estratégia de fiscalização em Curitiba. O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) passou a monitorar o dispositivo. Assim que uma operação é "denunciada" pelas pessoas que utilizam o sistema, os policiais se deslocam para outro ponto.
"Quando somos identificados, montamos a operação em outro local. E isso acaba nos ajudando, porque canaliza quem usa a rede para essa fiscalização", disse o oficial de planejamento do BPTran, capitão Omar Bail. Apesar disso, o policial nega que a nova blitz seja articulada de forma a pegar os "fujões" que usam o Waze. "Não é uma ratoeira, mas acaba pegando esses motoristas [que usam o aplicativo]", afirmou.
Além disso, a polícia mudou a dinâmica das blitze. Antes do sucesso do Waze, ocorriam uma ou duas grandes operações por dia, realizadas por uma única equipe. Agora, o BPTran dividiu os policiais em quatro grupos menores, que podem deslocar as fiscalizações para outros locais. "Os resultados são bons. Em média, são oito mini-blitze por dia. Em fins de semana, entre 20 e 25 motoristas são encaminhados à delegacia, flagrados dirigindo embriagados", avalia o capitão.
Antes da popularização do Waze, outras plataformas já "vazavam" informações sobre as fiscalizações de trânsito. Em Curitiba, ganharam destaque os perfis "Blitz Curitiba" e "Xpeed Trânsito", ambos no Twitter, além de outras páginas no Facebook.
Divergências
Apesar da polêmica da divulgação dos locais de fiscalização, o delegado Armando Braga Júnior, titular da Delegacia de Delitos de Trânsito, não vê problemas no uso da ferramenta. "Não há nenhum crime nisso. Pelo contrário, acho que, ao informar a blitz, o sistema contribui para que as pessoas dirijam de maneira mais segura. Se a pessoa está num bar e vê que tem uma blitz perto, de repente, ela nem beba", acredita.
Mas para o BPTran, os dispositivos acabam interferindo no resultado das fiscalizações e ajudando motoristas a burlarem a lei. "Nosso objetivo não é pegar o cidadão de bem. É flagrar a pessoa que dirige embriagada, com habilitação suspensa, ou até pessoas que cometeram um assalto. As pessoas que usam esse sistema acabam se esquecendo que a sociedade precisa dessas abordagens", pondera Bail.
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