![Aplicativo de denúncias de violência doméstica já está disponível Aplicativo de denúncias de violência doméstica já está disponível](https://media.gazetadopovo.com.br/2020/04/10132503/App-Direitos-Humanos-Brasil-1.png)
Donos de celulares com sistema operacional Android já podem baixar gratuitamente o aplicativo Direitos Humanos BR, através da loja Google Play. Em breve o app também estará disponível usuários do sistema iOS. O anúncio foi feito na noite desta quinta-feira (9) pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves numa live no Instagram.
O aplicativo é uma alternativa aos serviços telefônicos Ligue 180, específico para denúncias de violência doméstica e Disque 100, que recebe denúncias de violação aos direitos humanos em geral. Com mais este canal o MMFDH acredita ser mais fácil para as vítimas denunciarem agressores, estando sob confinamento na mesma casa.
"A vítima pode se trancar no banheiro e mandar áudios, fotos e até vídeos pelo aplicativo", disse Damares Alves durante a transmissão ao vivo.
Desde que começou a quarentena, o Brasil, assim como outros países que também passam por período de confinamento, aumentaram os casos de violência doméstica.
"Todos nós estamos trabalhando incansavelmente e buscando soluções diante dos novos desafios. Com essas medidas, queremos ampliar a rede de acolhimento e proteção dos direitos humanos para garantir a efetividade das políticas públicas", disse a ministra.
O Ministério da Mulher, da Família e Direitos Humanos (MMFDH) informa que denúncias podem ser feitas também por vizinhos que ouçam gritos, choro frequente e pedidos de socorro vindos de casas ou apartamentos. Tanto no aplicativo quanto no site é possível enviar fotos, vídeos e documentos que comprovem a situação de violência”, explica o ouvidor nacional de direitos humanos, Fernando Pereira.
Como usar o aplicativo
Depois de baixar o aplicativo Direitos Humanos BR basta preencher um breve cadastro e seguir o passo a passo para registrar denúncias de violência contra mulheres, crianças ou adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência e outros grupos sociais, como índios, negros ou ciganos, por exemplo. Há também um passo a passo para anexar arquivos, como fotos e vídeos.
O MDH informa que segue trabalhando no desenvolvimento de novas funcionalidades para permitir que também pessoas com deficiência e analfabetos possam registrar denúncias pelo aplicativo.
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