Depois de 20 horas em poder dos bandidos, as cerca de 80 familiares de presos feitos reféns no presídio regional de Feira de Santana foram liberados na manhã desta segunda-feira (25). Nenhum deles estava ferido.

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Oito presos fogem de Distrito Policial no bairro Mercês

No local, estavam 34 presos, embora o espaço tivesse capacidade para apenas seis pessoas

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A rebelião terminou com um saldo de pelo menos oito presos mortos, sendo dois deles degolados. Na madrugada, um detento foi morto no motim.

As famílias ficaram presas dentro do presídio após uma rebelião iniciada por volta das 14 horas do domingo (24) após uma briga das facções Comando da Paz e Caveira -com ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital).

“Estamos fazendo uma busca geral no pavilhão para ver se ainda há mais mortos”, afirma o coronel Paulo César, coordenador de planejamento da secretaria estadual de Administração Penitenciária.

As negociações foram retomadas na manhã desta segunda, quando os presos concordaram em encerrar o motim.

Enfileirados em duplas, os presos foram encaminhados para outros pavilhões do presídio. Agentes da Polícia Técnica fazem a perícia do pavilhão ocupado.

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Dos cinco presos feridos que foram encaminhados para hospitais em Feira de Santana, quatro já receberam alta e passam bem.

Os familiares dos presos estão sendo ouvidos pela Polícia Civil, que investiga o caso.

Superlotação

O Presídio Regional de Feira de Santana tem capacidade para 616 vagas, mas abriga mais de mil presos.

No pavilhão onde houve a rebelião, a capacidade é de 144 pessoas, mas havia 344 nas 38 celas.

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Segundo o secretário de Administração Penitenciária da Bahia, Nestor Duarte, uma reforma que vai ampliar as vagas para 1.300 já foi concluída, mas ainda não foi inaugurada.

Ele descarta que a superlotação tenha sido a causa do motim.