A Delegacia de Homicídios (DH) informou, nesta sexta-feira (2), que está concluindo o inquérito sobre o assassinato de Kátia Regina Leite Ferraz, de 45 anos. Ex-advogada da Paranaprevidência, Kátia foi morta com cinco tiros na cabeça quando saía de carro do condomínio onde morava, no Bairro Boa Vista, em Curitiba. De acordo com o delegado titular da DH, Rubens Recalcatti, a polícia identificou os responsáveis pelo crime. "Temos dois suspeitos já caracterizados, mas os nomes ainda não podem ser revelados porque estão em segredo de justiça", explicou Recalcatti.

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O assassinato de Kátia aconteceu na manhã do dia 24 de fevereiro de 2010. À época, especulou-se que a morte teria relação com a atuação profissional da advogada, que defendia mulheres vítimas de agressão domiciliar. O crime poderia ter sido uma retaliação por parte de algum denunciado. Meses mais tarde, a DH chegou a suspeitar de um funcionário público que teria matado Kátia por vingança, após um suposto entrave burocrático quanto à aposentadoria do suspeito, mas a hipótese também não foi confirmada.

O crime e as primeiras investigações aconteceram durante o comando do titular anterior da DH, Hamilton da Paz. Recalcatti assumiu a delegacia em janeiro de 2011, e o inquérito está sendo concluído dois anos e meio depois. O caso deve ser um dos últimos solucionados com Recalcatti à frente da Delegacia, já que ele anunciou, na última quinta-feira (1), que deve deixar o cargo na próxima terça (6).

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A substituta deve ser a ex-coordenadora das delegacias da mulher (Codem), Maritza Haisi, que saiu do comando da coordenadoria nesta sexta (2) em uma das 38 trocas de comando já oficializadas pelo novo Delegado Geral da Polícia Civil, Riad Farhat.