Policiais federais de Foz do Iguaçu e região, em greve há 70 dias, voltaram ao trabalho nesta segunda-feira (15) após assembleia. A decisão levou em conta recomendação da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e do Grupo de Trabalho da Reestruturação aos sindicatos estaduais para que encerrassem a mobilização iniciada em agosto e que contou com a adesão de mais de 70% dos agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF) em todo o país.
Durante todo o dia, a categoria se reuniu em assembleias estaduais para avaliar a recomendação feita pela Fenapef na última quinta-feira (11). Até as 16h30, o placar pela suspensão da greve era de 18 estados a favor entre eles o Paraná - e 2 contra. Os policiais federais são os únicos entre as cerca de 25 categorias de funcionários públicos federais que não aceitou a proposta do governo, apresentada no final de agosto, de um aumento de 15,8% dividido em três anos.
Segundo a presidente do Sindicado dos Policiais Federais de Foz do Iguaçu, Bibiana Orsi, a categoria decidiu suspender a greve temporariamente na cidade, mas manterá os protestos por melhores condições de trabalho. "O tempo que permaneceremos trabalhando dependerá da evolução nas negociações com o Ministério da Justiça até que efetivamente as nossas reivindicações sejam atendidas", comentou, destacando que o primeiro dia de trabalho foi "lento e vagaroso".
Aumento do efetivo, melhoria das estruturas físicas dos postos de fiscalização e reaparelhamento, com mais viaturas e armas, são as principais reivindicações na fronteira. "Está aberto um concurso interno de remoção em todo o país. Aqui em Foz do Iguaçu, pelo menos um terço dos agentes se inscreveu. Se essa quantidade for embora, não há garantia nenhuma de que outros agentes virão para cá na mesma quantidade. Não existe qualquer incentivo para isso. O que trabalha aqui tem o mesmo salário do que trabalha em Fortaleza", apontou.
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