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Os índios tupi-guarani da Aldeia Pinhalzinho, localizada na divisa dos municípios de Guapirama e Tomazina, no Norte Pioneiro do Paraná, libertaram nesta sexta-feira (23) os três funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) feitos reféns na tarde de quinta-feira (22).

Os funcionários da Funai foram até a aldeia na quinta-feira para uma visita de rotina e foram impedidos de deixar o local. Eles foram mantidos em uma sala da escola da aldeia sob a vigilância de vários índios.

Os indígenas exigiam a reabertura de uma coordenadoria da Funai na região para libertar os reféns. "Estamos isolados no Paraná. Não temos dinheiro para plantar porque o contato com a Funai é difícil, já que a coordenação fica em Santa Catarina. Faz um ano e nove meses que estão prometendo uma coordenadoria em Cornélio Procópio, mas até agora nada aconteceu", disse o cacique Sebastião Mário Alves.

Nenhum representante da Funai foi até a aldeia para fazer um acordo com os índios. Um dos reféns era o coordenador regional da fundação, Pedro Possamai, e ele negociou com os índios. A promessa foi de que será publicada uma portaria criando uma coordenadoria da Funai da região - provavelmente em Cornélio Procópio.

Os índios aceitaram o acordo e os três funcionários puderam deixar a aldeia, por volta das 12h30 desta sexta-feira. Os reféns não estavam feridos.

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