Dois casos de assédio ocorreram nos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô nesta segunda (14) e terça (15). Ambos os molestadores foram agredidos por demais passageiros, indignados com a situação.
O caso da CPTM ocorreu na manhã desta terça, 15, na Linha 11-Coral, com relatos de testemunhas sendo publicados, em tempo real, nas redes sociais. O homem acusado de assédio apanhou e foi atirado para fora do trem na Estação Tatuapé, na zona leste de São Paulo. Então, as agressões continuaram e foi necessária a intervenção da equipe de segurança da companhia. O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher onde, até o início da noite desta terça, o acusado ainda estava detido.
Na segunda, uma situação semelhante ocorreu na Estação Sé do Metrô. Ali, o acusado de assédio foi chutado e levou rasteiras de outros passageiros, como revide por seu ato.
Em nota enviada à imprensa, a CPTM ressaltou que “repudia o abuso sexual, crime que deve ser combatido dentro e fora do transporte público”. A empresa destacou que “faz campanhas de cidadania com veiculação nas redes sociais e com mensagens sonoras nos trens e estações”.
“As estratégias de segurança contam com rondas de agentes uniformizados e à paisana e com o uso de mais de 5 mil câmeras de vigilância em trens e estações de toda a rede”, prossegue o texto. “Em casos de ocorrência, a usuária importunada deve informar o fato imediatamente a um funcionário, apontando o autor e registrar queixa na Delegacia de Polícia. Lembrando que, de acordo com a legislação vigente, essa é a única forma de obter êxito na ação, visto que, para a prisão do assediador, é exigido flagrante e testemunha. Os usuários podem colaborar com a segurança do sistema, denunciando eventuais irregularidades pelo serviço de SMS-Denúncia (9 7150-4949).”
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