Após batida envolvendo dois trens na noite desta segunda-feira (5), a circulação das composições voltou ao normal na manhã desta terça-feira (6) na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

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De acordo com a Supervia, concessionária do transporte ferroviário, a circulação do ramal Japeri foi normalizada às 7 horas. A concessionária informou que vai criar nesta terça uma comissão de sindicância, com a participação da agência reguladora, para apurar as causas do acidente, que serão divulgadas em, no máximo, 30 dias. Um grupo de técnicos e peritos ainda continuam no local para investigar as causas do acidente.

Dois trens de transporte de passageiros bateram na estação Presidente Juscelino Kubitschek, em Mesquita, na Baixada Fluminense, na noite desta segunda. De acordo com a Supervia, um trem que seguia da Central do Brasil, no centro do Rio, rumo a Japeri, na Baixada, bateu na traseira de outro, que estava parado, realizando o embarque e desembarque de passageiros.

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O secretário Estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, também acompanhou no local a perícia da Agetransp, agência que regula as concessões de transportes públicos no Rio.

"O trem que se chocou não era uma composição na iminência de ser substituída por um dos trens novos que compramos da China. Ele foi há pouco reformado. O governo do Estado pretende substituir até o final do ano toda a frota", afirmou.

Passageiros ouvidos pela reportagem relataram o momento da colisão. "Meu trem estava parado e cheio, quando o outro bateu. Tinha mulheres grávidas, idosos, e todos foram arremessados. Bati minha cabeça e sofri um corte. Levei oito pontos. O meu trem veio parando muito, inclusive entre as estações", disse o administrador Werlley Mendonça, 29, que voltava do trabalho.

Segundo a assessoria da Agetransp, a agência irá apurar as causas do acidente, assim como o fará a Polícia Civil. Caso o acidente seja em decorrência de falta de manutenção, a concessionária Supervia será multada.

Ainda de acordo com a agência, desde o início das concessões, que datam de 1998, a Supervia já foi multada em cerca de R$ 7 milhões devido à falta de manutenção, atrasos e cancelamento de viagens.

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