Após chuva, Paiçandu fica sem água e energia elétrica

A chuva da tarde de segunda-feira (12) deixou parte da população da região de Maringá sem água e sem energia elétrica. A situação mais grave foi verificada em Paiçandu, onde desde o início da noite de segunda até as 9h30 desta terça-feira (13) os moradores enfrentavam a interrupção no abastecimento de água e de energia.

De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia Paranaense de Energia (Copel), 13.927 unidades consumidoras, quantidade que abrange toda a população atendida em Paiçandu, tiveram o abastecimento de energia interrompido por volta das 17 horas de segunda-feira (12). De acordo com o último boletim da Copel, divulgado no início da manhã desta terça-feira (13), a situação não havia sido normalizada. No entanto, segundo a Prefeitura de Paiçandu, ao menos na região central, a energia já havia sido reestabelecida por volta das 9h15.

A interrupção da energia elétrica também provocou o corte do abastecimento de água em Paiçandu no início da noite de segunda-feira (12), de acordo com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). O abastecimento de água começou a ser retomado por volta das 21h30, quando o primeiro dos cinco poços artesianos utilizados pela empresa entrou em funcionamento. O último poço voltou a operar somente às 2h30 desta terça-feira (13). Mesmo assim, a previsão é de que o abastecimento de água seja totalmente normalizado somente na madrugada de quarta-feira (14).

Em Maringá, o problema de abastecimento de água e de energia atingiu parcela menor da população total. Segundo a Copel, 7.620 unidades consumidoras de energia elétrica, localizadas na região norte, ficaram sem abastecimento por cerca de duas horas no início da noite de segunda-feira (12). Segundo a Sanepar, essa interrupção também provocou o corte do tratamento de água por volta das 19 horas. Por isso, a área central e parte da Zona 7 ficaram sem água entre as 21 horas e as 22h30.

Segundo a assessoria da Sanepar, o abastecimento foi reestabelecido sem que muitos moradores percebessem o corte, já que os reservatórios de água das casas e dos edifícios garantiram o abastecimento durante o período. Inicialmente, a companhia chegou a anunciar que 80% da população maringaense ficaria sem água durante a noite, o que não aconteceu.