A desocupação da Assembleia Legislativa da Bahia feita nesta quinta-feira pelos policiais militares grevistas não significou o fim do movimento. Os manifestantes que deixaram o prédio estão reunidos neste momento no centro de salvador, em um ginásio de esoportes na Ladeira dos Aflitos, onde discutem as próximas ações. Cerca de 500 pessoas participam da reunião.

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Os alimentos que estavam estocados na Assembleia foram levados para o ginásio. Neste momento, eles recebem ainda mais mantimentos como pães e macarrão. Há pouco, os policiais cantaram o grito que acompanha o grupo desde a deflagração da greve, no dia 31 de janeiro: "A PM parou".

Além disso, o movimento pode ser ampliado com a possível adesão dos oficiais. O grupo se reúne em assembleia às 17h.

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Neste momento, dirigentes de quatro associações que vêm negociando com o governo estão reunidos com representantes dos oficiais para definir as atividades seguintes.

O governo do estado ainda não se pronunciou sobre o assunto. O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), aliado do governador Jaques Wagner, comemorou a saída dos manifestantes do prédio.

"Felizmente não houve o derramamento de uma gota de sangue. Tenho a consciência limpa. Se eu não tivesse pedido o prédio, eles estariam até agora", disse o deputado que no domingo chegou a fazer um ultimato para que os grevistas deixassem o prédio até a meia-noite.