Brasília A empresária Sílvia Pfeiffer, que denunciou à Polícia Federal um suposto esquema de corrupção na Infraero, pediu ontem proteção policial às CPIs do Apagão da Câmara e do Senado. Sílvia disse que vem sofrendo ameaças de morte desde que tornou públicas as denúncias contra a estatal, no fim de abril. "Estou recebendo ameaças. A minha situação financeira e profissional está prejudicada, estou sendo perseguida, não consigo mais fechar contratos e projetos. Não só puxaram o meu tapete, querem acabar comigo", disse.
A empresária afirmou que seus familiares também estão sendo vítimas de ameaças de morte. Sílvia atribui as ameaças a publicitários que teriam sido prejudicados com as suas denúncias. "Eu recebi um telefonema pedindo para eu negar tudo. Mas eu não vou negar, vou até o final", afirmou. O requerimento de convocação da empresária para esclarecer as denúncias contra a Infraero não foi aprovado pela CPI da Câmara integrada em sua ampla maioria por deputados da base aliada do governo. No Senado, a sua convocação já foi aprovada pela CPI do Apagão.
Sílvia Pfeiffer é sócia da Aeromídia, empresa especializada em veiculação de publicidade em aeroportos. Ela denunciou à Polícia Federal um suposto esquema de corrupção na Infraero envolvendo diretores da instituição. Em entrevista à revista IstoÉ no fim de abril, a empresária revelou que pagou mesada a diretores da Infraero no Paraná para conseguir contratos no Aeroporto Affonso Pena, em Curitiba.
Ela também teria documentos que comprovariam ilegalidades em contratos que fez de publicidade no Aeroporto de Brasília que foram dispensados de licitação. E sustenta que o esquema se repete no país inteiro.
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