Policial preso salvou crianças de incêndio em orfanato
No dia 28 de julho de 2010, o soldado Wilson Esperança Júnior atuou no salvamento de crianças que estavam internadas em um orfanato que pegou fogo, em Almirante Tamandaré. Na ocasião, acompanhado de outro policial, Esperança Júnior arrombou uma porta lateral e entrou no prédio em chamas, tirando os internos do prédio. Uma criança de um ano de idade morreu carbonizada. Uma mulher que trabalhava na instituição inalou fumaça e morreu horas depois no hospital.
A polícia ampliou, nesta semana, as investigações sobre uma quadrilha especializada em assaltos a bancos e arrombamentos de caixas eletrônicos que agia em Curitiba e região metropolitana. Nas últimas duas semanas, dez pessoas foram presas, acusadas de integrar o grupo criminoso, entre elas, um soldado da Polícia Militar (PM). "Outras pessoas foram ouvidas e a Justiça pode decretar a prisão desses suspeitos a qualquer momento", disse o superintendente da delegacia de Campo Largo, Juscelino Bayer.O grupo era investigado desde junho do ano passado, após o assalto a uma agência do Banco do Brasil, em Almirante Tamandaré, região metropolitana. Escutas telefônicas realizadas com autorização da Justiça revelaram a articulação da quadrilha e o envolvimento de mais de 20 pessoas.
A última prisão ocorreu na sexta-feira (14), quando Diego Pablo do Nascimento da Paz foi preso na cidade de Joinville, em Santa Catarina. De acordo com a polícia, há evidências de que ele tenha participado de assaltos e de que tenha cedido uma caminhonete S-10 às ações da quadrilha.
Policial preso
As investigações haviam apontado que o policial militar Wilson Esperança Júnior integrava a quadrilha. De acordo com a polícia, o soldado se valia de sua condição de policial para levantar informações sobre a logística de agências bancárias que o grupo pretendia assaltar. Além disso, Esperança Júnior apontava os dias e horários em que haveria menos viaturas nas ruas, definindo as melhores datas para que os crimes ocorressem.
O policial militar teve a prisão temporária decretada no dia 6 de janeiro. Na sexta-feira (14), no entanto, a Justiça decretou a prisão preventiva do acusado. Com isso, Esperança Júnior deve permanecer preso até o julgamento.
Dentro os detidos, está Cleide de Moura Lourenço, de 38 anos. Na casa dela, em Pinhais, região metropolitana, foram encontrados um maçarico e uma broca com suporte, equipamentos que teriam sido usados em arrombamentos praticados pelo grupo. Em outra residência, os policiais localizaram mais de R$ 4,7 mil, que seria fruto das ações criminosas do bando.
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