Menos de uma semana após a enchente que castigou o município de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, os moradores estão contabilizando os prejuízos e tentando voltar para casa.
Carros e residências que ainda não passaram por limpeza acumulam muita lama e sujeira. Em algumas casas, a água alcançou mais de 1,5 metros de altura e danificou eletrodomésticos como geladeiras e frigobares que enferrujaram e foram tomados pelo mau cheiro.
A prefeitura do município iniciou nesta segunda-feira (27) o recolhimento do lixo acumulado na última semana. Há roupas, móveis e colchões estragados por vários pontos da cidade. Os moradores atingidos tentam sobreviver com doações.
Para a Defesa Civil, a prevenção das enchentes é difícil porque há muito lixo jogado nos rios e casas nas margens. Em entrevista ao telejornal ParanáTV, da RPC TV, o major da Defesa Civil, Ozair Ribeiro, disse que há muitas construções nesses locais que impermeabilizam o solo que não consegue absorver a água. Com isso, todo o volume de água que cai com a chuva vai para os rios que enchem e causam as enchentes.Almirante Tamandaré
As chuvas também causaram prejuízos em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. No bairro Monte Santo, um enorme buraco surgiu no meio do asfalto. Segundo os moradores, é a quarta vez que o solo passa pelo mesmo problema no local.
O problema é reflexo do subsolo do município que possui um aquífero com uma grande reserva de água. A retirada da água provoca não só a formação de rachaduras e buracos no asfalto, mas também o desmoronamento de estruturas como o muro de uma escola, que já caiu por duas vezes.
Como a rua foi interditada, o comércio da região também foi prejudicado. Moradores temem que as casas também desabem.
