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Estelionato

Após fraudar vestibular, estudantes são presos

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Vídeo: (Foto: Pedro Serápio / Gazeta do Povo)

Três acadêmicos do curso de Medicina da Faculdade Evangélica de Curitiba foram presos ontem, acusados de fraudar o vestibular da instituição. A denúncia partiu da própria direção da faculdade, que constatou irregularidades nas impressões digitais dos estudantes inscritos no concurso de 2007.

O trio teria pago cerca de R$ 90 mil a uma quadrilha especializada para ingressar no curso. Larissa Tatiusa Tolentino Cangussu, 27 anos, natural de Porterinha (MG); Janaína da Silva Neto Chaves, 29 anos, natural de Volta Redonda (RJ); e Jamil Alves Rocha, 20 anos, de Taiobeiras (MG), foram presos no final da tarde de anteontem, dentro das salas de aula.

Segundo o titular da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC), Marcus Vinícius Michelotto, a investigação começou em meados de abril e se baseou na análise das impressões digitais dos candidatos às vagas. "Analisamos as impressões digitais tiradas dos alunos nos dias da inscrição, da prova e da matrícula. Notamos diferenças e descobrimos que os três não compareceram às provas do vestibular", explicou o delegado. "Ainda achamos três tipos de letras diferentes nas provas", complementa Rebello. A concorrência para o curso de Medicina da Faculdade Evangélica, em 2007, foi de 20 candidatos por vaga.

Liberdade

Os estudantes estavam na segunda semana de aulas. De acordo com a polícia, os três vão responder pelo crime de estelionato em liberdade. "Eles foram ouvidos e liberados, já que não possuem antecedentes criminais. Eles ainda podem ser enquadrados pelos crimes de falsificação de documento e formação de quadrilha", afirma o delegado.

De acordo com o Michelotto, no dia 30 de abril deste ano, parte do grupo que frauda vestibulares de Medicina em todo o país foi presa na operação Vaga Certa da Polícia Federal (PF). Na época, a PF prendeu nove pessoas e cumpriu dez mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Ceará. "O inquérito aberto aqui será encaminhado para a 3.ª Vara Federal Criminal do Estado do Rio de Janeiro, pois a PF já investiga o caso", informou o delegado.

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