E o furacão passou. Pelo menos sobre a 36.ª edição da São Paulo Fashion Week na noite de quinta. Distante das passarelas já há algum tempo e dois filhos depois do último desfile, a übermodel Gisele Bündchen remexe as cadeiras, os cabelos, arranca gritos e suspiros e prova em três entradas que ninguém é como ela. Ela voltou por causa da parceria com a Colcci, marca de moda catarinense que já contou com a moça em outras temporadas.
Gisele ajudou a mostrar a moda de inverno da Colcci, que veio esportiva e sóbria na mesma medida. Fez roupa para colocar por cima de tudo no inverno pesado como as jaquetas utilitárias, acinturadas para as mulheres e bombers para os homens , e roupa leve para os dias mais quentes, assim como o vestidinho superdecotado usado pela top.
Depois de dormir sonhando com Gisele, os fashionistas foram acordados por Reinaldo Lourenço, que abriu os desfiles do último dia com uma coleção primorosa inspirada no jeito francês de se vestir. Na passarela, uma moda elegante, com conjuntinhos pretos secos e incrementados por basques (uma camada sobre saias e calças para ressaltar a cintura). Ele reinventou também alguns hits como as estampas de bicho e o dourado, aplicados de jeito bem menos óbvio do que se vê por aí.
O dia também foi de estreia na SPFW. A Melissa fez seu primeiro desfile, com modelos de sapatos de plástico para mulheres de todos os estilos. Das tradicionais sandálias a scarpins e botas, a marca mostrou que a democracia da moda veio para ficar.
A repórter viajou a convite da organização do SPFW.