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Ainda não se sabe se o líquido azul é nocivo ou não
Um incêndio de grandes proporções destruiu um armazém em Paranaguá, no Litoral do Paraná, na madrugada dessa quarta-feira. O fogo foi contido pela manhã, mas o que preocupa são as consequências do incidente. Há um líquido de coloração azul-esverdeada que está vazando do armazém e chegando até uma região de mangue que desemboca em rios próximos.
A empresa dona do armazém, a APM Terminals Brasil, não informou o que é o líquido. A empresa EcoSorb faz a contenção desse líquido, mas não está autorizada a passar informações. O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) esteve no local para fazer a coleta de amostras e deve divulgar uma análise entre 15 e 20 dias.
Segundo Juliana Queiroz, diretora do departamento de Vigilância em Saúde da prefeitura de Paranaguá, a população que mora nas proximidades deve evitar o contato e o uso da água na região, além de não consumir os peixes pescados na área. A recomendação também foi feita pela Defesa Civil do município, que pede também que a população não pesque no Rio Emboguaçu até que o IAP emita relatório sobre o caso.
Outra recomendação é para que a área no raio de um quilômetro em torno do armazém seja evitada. A fuligem que ainda se encontra concentrada nas proximidades pode gerar problemas respiratórios. Os moradores que sentirem dificuldades para respirar devem procurar atendimento imediato.
O caso
Na madrugada desta quarta-feira, o barracão foi tomado por um incêndio de grandes proporções. Segundo o Corpo de Bombeiros, os maiores focos foram controlados no início da manhã.
O armazém é um depósito que abriga materiais como algodão, polipropileno e bobinas de papel para a empresa Compacta Brasmar Serviços Logísticos. Segundo a empresa proprietária do imóvel, APM Terminals Brasil, nenhum material é nocivo.
O armazém atingido fica ao lado da América Latina Logística (ALL) do Litoral, tem 14 mil metros quadrados e fica na Avenida Airton Senna, próximo ao Porto de Paranaguá, no bairro Primavera.
