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Cerca de 30 familiares de presos fizeram uma manifestação pedindo melhorias aos detentos do sistema penitenciário e das delegacias do Paraná nesta quarta-feira (12).

Depois do ato, a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania informou que vai analisar as reivindicações dos familiares e marcou uma reunião para 24 de maio.

Caminhada

Eles fazem parte do grupo Movimento em Defesa dos Direitos das Pessoas Privadas de Liberdade. O grupo se concentrou no terminal de ônibus do Cabral e, às 10h15, começou uma caminhada até a sede do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), no antigo presídio do Ahú, onde chegaram por volta das 10h30.

Reivindicações

O objetivo da manifestação era entregar uma carta com as reivindicações do movimento ao diretor do Depen, Sezinando Paredes. Mas, como Paredes estava viajando, quatro representantes do movimento seriam recebidos pelo diretor-geral da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania, Luiz Carlos Guiblin Júnior.

De acordo com os manifestantes, as questões mais urgentes são com relação aos detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.

Os familiares querem que as visitas e a entrega de alimentos sejam normalizadas na PCE. Os manifestantes afirmam que as visitas estão ocorrendo apenas por meio do parlatório – cabine em que os detentos conversam com as visitas – desde a última rebelião na PCE, que ocorreu em 14 e 15 de janeiro. Sete pessoas morreram na rebelião.

As famílias afirmam ainda que os alimentos que levam para os detentos não estariam sendo entregues e que a alimentação fornecida pelo governo do estado tinha sido restringida.

Os manifestantes afirmaram também que presos estavam sofrendo represálias por causa do movimento. Outra reivindicação é de que seja feito um mutirão de saúde na PCE e nas demais penitenciárias do estado. Segundo eles, havia presos doentes e sem tratamento médico.

Já a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania negou todas as acusações feitas pelos familiares dos detentos. O órgão afirmou que a alimentação estava sendo dada aos presos normalmente e que nenhum passava fome. Já sobre a questão da saúde, a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania disse que não havia presos doentes entre os demais.

Trânsito

O trânsito estave lento na Avenida Anita Garibaldi, no bairro Ahú, entre 10 e 11 horas, por causa da manifestação.

A Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) informou que uma viatura do órgão esteve em frente ao Depen para organizar o trânsito.

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