As reformas no prédio do Instituto Médico Legal (IML) de Maringá começam na próxima semana, após uma notificação da Justiça determinando a adequação do prédio a normas de segurança e higiene. O edifício pertence à prefeitura, que realizaria as obras a pedido do prefeito, Silvio Barros. No entanto, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Planejamento e Habitação (Seduh) entrou em contato com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) na tentativa de dividir o custo da reforma avaliado em aproximadamente R$ 80 mil.
"Faríamos a obra para não prejudicar a população de Maringá. Mas também é do interesse direto do Estado", comenta o secretário Jurandir Guatassara, que intermediou a participação estadual. A assessoria de comunicação da Sesp confirmou ontem que as obras devem começar no final da próxima semana e que o custo ainda não está definido. Um projeto foi encaminhado para o Departamento Estadual de Construções e Obras de Manutenção (Decom), da Secretaria Estadual de Obras Públicas.
O IML foi notificado pela 4.ª Vara Cível de Maringá no final de junho, e a adequação deveria ocorrer em 30 dias, sob risco de interdição do local e suspensão dos serviços prestados. As promotorias de Proteção dos Direitos Humanos e de Defesa da Saúde Pública e Saúde do Trabalhador identificaram várias irregularidades no local que colocam em risco a saúde dos funcionários e da população que procura o instituto como equipamentos enferrujados, ventilação inadequada, falta de material de limpeza e fiação elétrica exposta. Os problemas já foram motivos de advertências do Ministério Público anteriormente. Entre as obras a serem realizadas estão pintura, revestimento de azulejos, reforma no piso, troca de mobília e aspectos sanitários.