Os professores da rede municipal de ensino de Curitiba decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (21), após reunião entre representantes do sindicato que responde pela categoria, o Sismmac com superintendentes da prefeitura. Uma nova discussão entre os professores deve acontecer na quarta-feira (22) para definir os próximos passos do movimento grevista. A ideia é reavaliar o cenário para definir se a paralisação continua ou não.
De acordo com o Sismmac, a reunião desta manhã não trouxe qualquer avanço na negociação. Os professores pedem a implantação de um plano de carreira e a contratação de novos profissionais, mas os representantes da prefeitura presentes no encontro não apresentaram propostas para solucionar a questão. Conforme afirma o sindicato, a reunião foi usada apenas para que a administração pública apresentasse números sobre a atual situação financeira do município.
Outro ponto criticado pela categoria e que elevou ainda mais os ânimos do movimento grevista foi a notícia de que o prefeito Rafael Greca (PMN) pretende reformular a aposentadoria dos servidores municipais. Para o Sismmac, a proposta apenas piora a situação que já era complicada para os professores da cidade.
Os educadores já haviam entrado em greve na última quarta-feira (15), quando aderiram à paralisação geral contra a reforma da Previdência. A mobilização, no entanto, foi suspensa após assembleia e agendamento dessa nova reunião com a prefeitura.
Em nota, a prefeitura informou que a administração municipal explicou à comissão que a implementação do plano de carreira, bem como a contratação de novos professores, dependem da implementação das medidas de ajuste fiscal no município. O pacote com as medidas deve ser encaminhado à Câmara de Vereadores nos próximos dias. “A prefeitura de Curitiba reiterou o compromisso de implementar o plano de carreira e contratar professores, mas tudo dentro da realidade financeira da cidade”, diz o comunicado.
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