Sindicato afirma que centros de socioeducação do PR estão irregulares
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Socioeducação do Paraná (Sindisec), Dirceu de Paula Soares, a partir desta semana os trabalhadores protocolarão pedidos de investigação no Ministério Público de todo o estado para apontar irregularidades nos alvarás dos 26 Centros de Socioeducação.
Soares afirma que todos os centros do Paraná estão irregulares, sem licença sanitária ou áreas de evacuação em caso de incêndio, por exemplo. Por meio de nota enviada por e-mail, a Secretaria do Estado da Família e Desenvolvimento Social informou que desde 2011 foram destinados ao Sistema de Socioeducação a quantia de R$ 68 milhões para a melhoria das unidades. A pasta afirma que de lá para cá 70% dos centros foram reformados e duas unidades foram inauguradas
Após um protesto na tarde desta terça-feira (11), o Sindicato dos Servidores da Socioeducação do Paraná (Sindisec), órgão que representa os profissionais que atuam nos centros de socioeducação de adolescentes em conflito com a lei no estado, se reuniu com representantes do governo do Paraná para discutir as reivindicações da categoria.
Conforme o presidente do Sindisec, Dirceu de Paula Soares, a Secretaria do Estado da Família e Desenvolvimento Social se comprometeu a pagar no dia 18 deste mês a parcela de 5% referente à correção da gratificação salarial dos trabalhadores. Por meio de nota, a assessoria de imprensa da secretaria, porém, afirmou que o pagamento está previsto desde janeiro deste ano, quando ele foi comunicado aos servidores.
O repasse aos trabalhadores é relativo a um acordo feito entre os servidores e a secretaria em 2012 após uma paralisação dos socieducadores em todo o estado.
Ao fim da mobilização daquele ano, o governo se comprometeu a dar um aumento de 15% em três parcelas referente à inflação acumulada entre os anos de 2006 e 2008. Segundo Soares, no entanto, a última parcela deveria ser paga em junho do ano passado.
O protesto na manhã desta terça (11) reuniu cerca de 150 trabalhadores em frente ao Palácio das Araucárias, antiga sede do governo do estado. Soares afirmou que entre as exigências dos servidores estão a equiparação do Adicional de Atividade Penitenciária com o dos agentes penitenciários, que ganham 57% mais do que os socioeducadores; e a criação de um plano de carreira para os servidores.
"Nós fazemos tanto atividades de agentes de segurança quanto o trabalho socioeducativo. Nós reinserimos o adolescente, mas também algemamos eles e fazemos escolta. E nós queremos que se regulamente a atividade", disse o sindicalista.
De acordo com ele, cerca de seis centros de socioeducação do estado paralisaram nesta terça. A categoria é formada por cerca de 900 servidores. Soares contou que o sindicato realizará uma assembleia até a próxima semana para discutir uma possível realização de greve.
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