Ouça este conteúdo
O integrante Klaus Schuch, do Movimento Brasil Livre (MBL), foi agredido no último sábado (6) ao tentar questionar alguns militantes do PT e a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), durante o lançamento da pré-candidatura dela à Prefeitura de Porto Alegre. A informação foi divulgada pelas redes sociais e confirmada por meio de uma nota enviada à Gazeta do Povo.
No vídeo, publicado no Instagram, Schuch aparece tentando questionar a deputada sobre o que ela teria a dizer em relação à denúncia de que o filho de Lula teria cometido violência doméstica contra a esposa. "Você vai falar alguma coisa? Ou vocês preferem passar pano pra agressões à mulher? Vocês todos do PT vão passar pano para o Lula?", questiona o integrante do MBL a Maria do Rosário.
A deputada tenta se desvencilhar da pergunta, mas após a insistência, ela apenas responde para Schuch: "Bom dia para ti! Tu me empurrou e eu não gostei!".
Na sequência do vídeo, Schuch começa a questionar outros militantes presentes, mas começa a ser hostilizado e empurrado para longe com os gritos de "vaza, vaza". Em uma das cenas, ele aparece sendo chamado de "merda" por uma mulher e leva um soco de um outro militante. Após o ocorrido, ele fez um boletim de ocorrência na polícia e disse que o agressor foi identificado, o qual "responderá criminalmente".
Por meio de uma nota, Klaus Schuch explicou que foi ao local da pré-candidatura da deputada para questionar "acerca das recentes agressões do filho do presidente Lula". "Cheguei nela de maneira educada e questionei; entretanto, ela buscou escapar e não responder, além de me acusar de empurrões e má educação. À partir daí, toda a militância petista e de outros partidos de esquerda vieram me xingar, inclusive ditos policiais", explica.
Um dos embates de Schuch foi com o deputado estadual Leonel Radde (PT). Segundo o integrante do MBL, o petista chegou peitando e o xingando de vagabundo. "De maneira truculenta e alegando ser policial, tentou me desmoralizar, xingando de fascista, vagabundo e etc, sendo que quase fui atropelado por um carro no meio da rua", declara Schuch.
Já em resposta ao integrante do MBL, o deputado estadual Radde o acusou de ter agredido uma mulher, além de ter "tumultuado e atacado" a pré-candidata Maria do Rosário e outros companheiros.
"É absurdo que esses criminosos sigam impunes, atacando mulheres e militantes. Esta é a velha prática da extrema direita: gostam de atacar mulheres, negros e negras, pessoas LGBTQIA+ e os espaços da esquerda, porque são criminosos e não respeitam a democracia. Nenhum minuto de sossego para eles! Fascistas, não passarão!", escreveu Radde na rede X, após o episódio com Schuch.
A Gazeta do Povo tentou contato com a deputada Maria do Rosário e o PT no Rio Grande do Sul sobre o episódio, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto para atualizações.