• Carregando...
 | Gladson Angeli / Gazeta do Povo
| Foto: Gladson Angeli / Gazeta do Povo

O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Paraná, Nilton Bezerra Guedes, se reuniu no final da manhã desta quinta-feira (13) com agricultores ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Guedes afirmou que seis das oito propriedades rurais da região Norte do Paraná, reivindicadas pelo grupo, já foram vistoriadas.

A desapropriação das áreas - três em Porecatu, duas em Alvorada do Sul e uma em Centenário do Sul - ainda depende de parecer técnico da Divisão de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento do Instituto, em Brasília. Outras duas fazendas reivindicadas, em Londrina e Marilândia do Sul, ainda serão analisadas. As áreas seriam destinadas ao assentamento de 2 mil famílias.

Segundo o agricultor Cláudio Fernandes, um dos coordenadores do movimento, os trabalhadores rurais saíram satisfeitos do encontro. "Ouvimos dele o que queríamos ouvir, que o Incra já está trabalhando nas áreas", disse. Os trabalhadores desistiram da manifestação que haviam programado para frente do Incra e retornaram para o interior do estado no início da noite.

Outras reivindicações

Os agricultores reivindicam ainda o fornecimento de cestas básicas e lonas plásticas. Além disso, pedem que escolas itinerantes sejam instaladas nos acampamentos. Dessa forma, o superintendente explicou que essas questões não eram de competência do Incra e disse que iria levar as reivindicações aos órgãos competentes.

Protesto em São Luiz do Purunã

Os agricultores da Contag ocuparam a praça de pedágio na BR-277, em São Luiz do Purunã, entre 7 horas e 10h30 desta quarta-feira (12). O grupo fechou dez das 12 cancelas nos dois sentidos da rodovia. Além disso, os manifestantes liberaram a passagem dos motoristas pelas outras duas cancelas sem o pagamento da tarifa. Depois da manifestação, os agricultores seguiram para Curitiba.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]