A Polícia Civil encontrou na tarde desta quinta-feira (18), em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, o corpo de um homem que foi morto na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) no sábado (13). O corpo estava desaparecido havia seis dias. Ainda no sábado, um jovem de 26 anos, enteado da vítima, teria confessado a autoria e foi preso em flagrante. A polícia considera o caso encerrado.
Marcos Tinfe Follador, 46 anos, foi morto por um objeto cortante, o que pode ser uma faca, segundo o delegado do 4.° Distrito Policial de Curitiba, Jairo Estorilio. O corpo da vítima foi encontrado às margens da Represa do Passaúna.
Investigação
Os policiais do 4.° DP, que atenderam o caso e estavam de plantão no Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão Sul (Ciac-Sul), disseram que na casa onde teria ocorrido o fato havia uma quantidade muito grande de sangue espalhada pelo imóvel onde morava a vítima com a mulher dele.
Conforme o delegado, o enteado foi preso em flagrante no sábado. Ele teria confessado que matou o padrasto com várias facadas. Depois, colocou o corpo no carro da vítima e o levou para um rio na CIC, que seria afluente da represa. Nas investigações, a polícia também encontrou sangue no veículo.
O enteado não morava com a família. Segundo relatou a mãe à equipe de investigação, o jovem tem problemas psiquiátricos. "Nós continuamos fazendo as buscas, algumas com ele. Ele não consegue achar o local exato ou está mentindo. Mas a hipótese de que ele tenha matado o companheiro da mãe é forte", declarou Estorilio.
Corpo
Os sinais de perfuração no homem, segundo o delegado, condizem com o depoimento do rapaz preso. "Inclusive o corpo estava ainda com o crachá da empresa em que a vítima trabalhava, o que também condiz com o depoimento". As equipes do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística devem fazer buscas para descobrir qual teria sido o objeto usado na morte.
Na próxima segunda-feira (18), o caso deve ser concluído e encaminhado para a Justiça. Sobre a possibilidade de o jovem ter ou não problemas psicológicos, o delegado diz que isso depende de exames psiquiátricos que somente um juiz pode pedir. "Por enquanto ele permanece preso", esclarece Estorilio.