O filho do prefeito de Arujá, Flávio Larini, um dos sobreviventes do soterramento na Enseada do Bananal de Ilha Grande, em Angra dos Reis (RJ), precisou ser medicado para conseguir dormir. Segundo o irmão de Flávio, Abel Larini, Flávio chegou em casa por volta da meia noite desta sexta-feira (1) e precisou de remédios para conseguir se acalmar. Flávio Larini havia ficado noivo na virada de ano e sua noiva, Emanoella, ainda não foi encontrada.
"Ele falou que foi uma coisa muito rápida, desceu uma avalanche de terra. Quando ele percebeu já estava na água, no meio da lama, com mais três amigos. Eles saíram pela encosta do mar", disse Abel à TV Globo.
Os corpos das vítimas estão sendo levados para o Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro. Dezessete pessoas eram da cidade de Arujá, a 40 quilômetros em São Paulo. Quatro delas morreram e quatro conseguiram escapar. Nove ainda estão desaparecidas. A Prefeitura de Arujá enviou policiais e peritos para ajudar a identificação das vítimas.
- Tios da jovem que era filha dos donos da pousada chegam ao IML do Rio
- Após soterramentos, Cabral defende revisão da política de ocupação de solo
- Equipes de resgate encontram mais corpos em Angra dos Reis
- Parentes reclamam de burocracia para liberar corpos no IML do Rio
- Vítimas de temporal são veladas em escola de Angra
- Fim de semana deve ser chuvoso em muitas partes do país
- Número de mortos por soterramento em Ilha Grande sobe para 20
- Sobreviventes ouviram barulho muito forte antes da enxurrada de lama
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião