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A APP-Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Paraná conseguiu na Justiça a suspensão de resolução da Secretaria de Estado da Educação (Seed) no final da tarde desta sexta-feira (10). O documento que foi barrado determinava o retorno de docentes que participavam do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) à sala de aula.

A medida, que foi publicada pela Seed na última terça-feira (7) tinha como finalidade suprir a falta de professores na rede estadual de ensino para finalizar o conteúdo programado para o ano letivo de 2010. A liminar foi concedida no final da tarde desta sexta (10), pelo juiz substituto convocado do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, Rogério Ribas, da 5ª Câmara Cível.

A presidente da entidade de classe, Marlei Fernandes de Carvalho, comenta que a decisão tomada pela secretaria não era a melhor saída para resolver o problema da falta de professores nas escolas. "Desde outubro nós vínhamos relatando à secretaria que era preciso convocar as pessoas aprovadas em concurso feito em 2007. Não seria o retorno dos professores que estão no PDE, prejudicando as atividades realizadas por eles, que resolveria o problema nas salas de aula", comenta.

Ainda conforme explica Marlei, a decisão já foi comunicada à Seed, mas a secretaria ainda não falou sobre o caso. Para ela, a liminar que suspende a resolução é uma vitória para os professores que participam do programa de formação continuada. "Eles não vão precisar se preocupar ou parar suas atividades", afirma, embora o sindicato ainda não tivesse recebido relatos de professores que, efetivamente, voltaram a dar aulas nesta semana.

ParalisaçãoNa segunda-feira, dia 13, a APP está organizando uma nova paralisação estadual, em frente ao Palácio das Araucárias. Os educadores reivindicam uma série de melhorias para a classe, como o pagamento de salários de professores temporários, que está atrasado; concessão de promoções e progressões para funcionários de carreira e a contratação de mais docentes para compor o quadro estadual. Na última segunda-feira (6), a classe já havia feito uma vigília em frente à sede do Executivo estadual para solicitar providências.

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