Um carregamento com 46 mil comprimidos de tarja preta, vendidos apenas sob prescrição médica foi interceptado pela polícia em Tubarão (SC), cerca de 420 quilômetros de Curitiba. O responsável pela carga proveniente da capital paranaense, José Dejair de Matos, foi preso em flagrante, por tráfico de entorpecentes.
De acordo com o delegado da Antidrogas, Fernando Francischini, Matos pedia os medicamentos usando o nome da Fundação Municipal de Saúde de Laguna, cidade próxima à Tubarão. "Ele tinha facilidade para fazer os pedidos de medicamentos porque já foi distribuidor. O rapaz usava o órgão de Laguna para fazer os pedidos, mas retirava em Tubarão", explica.
Desconfiados da retirada do medicamento antes do destino final, a empresa distribuidora Prodiet, com sede em Curitiba, avisou a Secretaria Antidrogas. "Ligamos para a Fundação de Saúde de Laguna e nos avisaram que não havia tais pedidos de medicamentos e que nunca chegaram ao destino. Então, a polícia foi chamada", explica o advogado da Prodiet, Juliano Breda.
Assim que Matos solicitou novamente o medicamento, a polícia escoltou o carregamento de Curitiba até Tubarão. Matos apresentou notas fiscais falsas para retirar a encomenda e foi preso. "Ele poderia vender os comprimidos para o mercado negro de farmácias e misturá-los a drogas para dar mais volume. Com a venda, o rendimento poderia ultrapassar os 500% do valo original do produto", disse Francischini.
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