A Polícia Federal já apreendeu neste ano oito aeronaves usadas para trazer cocaína ao Brasil. Produzida principalmente no Peru e na Bolívia, a droga é entregue em pistas clandestinas de pouso país afora ou simplesmente despejada do ar para grupos responsáveis pela distribuição, cada vez mais ousados. As apreensões, que já superam as de 2012, indicam uma intensificação da rota aérea e o maior poderio financeiro dos narcotraficantes.
Os dados integram balanço recém-concluído pela Coordenação-Geral da Polícia de Repressão a Entorpecentes, que registra avanços no combate a organizações internacionais do tráfico, cujas práticas vêm se sofisticando.
De janeiro a julho de 2013, a PF conseguiu tomar de quadrilhas 20,1 toneladas de pasta-base de cocaína, pó, merla e crack, mais do que em 2012 inteiro (19,8 toneladas). Também houve avanços contra o tráfico de maconha, haxixe e skank: no mesmo período de sete meses, foram confiscadas 105 toneladas (58 só em julho), ante 111 no ano passado.
A quantidade média por apreensão tem sido maior, o que, segundo a coordenação, demonstra que as investigações têm conseguido alcançar grupos mais poderosos. Os traficantes brasileiros compram grandes carregamentos, o que barateia o preço da droga na negociação. Não raro, quadrilhas dos países produtores se associam e fornecem o volume encomendado em consórcio.
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