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Procissão

Arcebispo critica ataques à fé católica

O arcebispo de Curitiba, dom Moacyr Vitti, criticou ontem a polêmica em torno do livro O Código Da Vinci (que chegará aos cinemas no mês que vem) e do apócrifo Evangelho de Judas, no fim da procissão de Sexta-Feira Santa, na Catedral Basílica de Curitiba. "Quantas inverdades foram ditas nesta Semana Santa para denegrir a imagem de Jesus Cristo", lamentou o arcebispo. "Não podemos deixar que a autenticidade dos evangelhos seja prejudicada por obras de ficção e não devemos nos deixar influenciar por coisas contrárias à fé católica", aconselhou.

Por iniciativa do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, este ano a procissão uniu as comunidades do Alto da Glória, da igreja de Nossa Senhora de Guadalupe e da catedral, explicou o reitor, padre Dirson Gonçalves. "Normalmente a procissão do Senhor Morto é noturna, mas fizemos à tarde para que as pessoas possam aproveitar a participação na cerimônia da Paixão", justificou. Na catedral, ponto final da procissão, havia cerca de 10 mil pessoas, segundo a assessoria de imprensa do santuário.

O padre Dirson chegou a se surpreender com a animação da procissão, que teve trio elétrico, bateria, guitarra e até palmas, mas aproveitou para uma reflexão. "Se pensarmos na morte de Cristo, claro que é um dia triste. Mas essa morte nos trouxe a vida, então também temos motivos para alegria", disse. Na catedral, a imagem de Cristo foi deixada para a veneração dos fiéis, substituindo a veneração da cruz, normalmente feita na Sexta-Feira Santa.

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