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inclusão social

Área sob Viaduto do Capanema é passada a centro de cultura afro

Espaço que fica atrás dos pilares do Viaduto do Capanema tem 700 metros quadrados | Jaelson Lucas/SMCS
Espaço que fica atrás dos pilares do Viaduto do Capanema tem 700 metros quadrados (Foto: Jaelson Lucas/SMCS)

Após a polêmica instalação de floreiras embaixo do Viaduto do Capanema para impedir que moradores de rua e indígenas em situação de risco ocupassem o local para dormir, a prefeitura de Curitiba anunciou ontem que concedeu o uso do espaço para o Centro de Estudo e Pesquisa da Arte e Cultura Afro Brasileira – Centro Cultural Humaitá.

O acordo, segundo a prefeitura, prevê que seja utilizada uma área de 700 metros quadrados, destinada para atividades de estudo, pesquisa e oficinas de arte e cultura afro. Para isso, o centro de estudos deve, entretanto, seguir orientações técnicas da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), órgão que também ficará responsável pelo acompanhamento periódico do desempenho dessas ações.

Conforme o decreto de concessão do espaço, assinado pelo prefeito Gustavo Fruet, o centro cultural ficará responsável pela manutenção, segurança e encargos tributários do imóvel. O documento ainda prevê que o Centro Humaitá apresente ao Departamento de Patrimônio Público do município a comprovação do plano concreto de custeio de obras, cópia do alvará de construção e, em três anos, cópia do Certificado de Conclusão de Obras.

Segundo Adegmar Silva, representante do Centro Humaitá, ainda no primeiro semestre deste ano o espaço poderá receber atividades. "Queremos promover pequenos eventos para toda a comunidade curitibana", disse.

Moradores de rua

No início de janeiro, a Gazeta do Povo mostrou que a prefeitura de Curitiba vem mudando a forma de atender a população em situação de rua. A Central de Resgate Social da Rua Conselheiro Laurindo, até então local de maior referência para esse atendimento, teve a maior parte de seus serviços desativada. O objetivo é descentralizar o trabalho com estruturas menores, distribuindo as formas de acolhimento de acordo com o público – população masculina, feminina, idosa, LGBT e de crianças e adolescentes – e em seis diferentes endereços pela cidade.

No caso do Viaduto do Capanema, além da presença de moradores de rua, era bastante comum que famílias indígenas, vindas de outros locais do estado para vender artesanato, se instalassem por alguns dias no local. No mesmo dia em que instalou as floreiras, a prefeitura abriu uma casa de passagem com capacidade para 70 pessoas para atender esse público. O serviço seria coordenado pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

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