Frente à crescente pressão imobiliária e a demandas da Unesco (braço da ONU para educação e cultura), o governo decidiu estabelecer uma zona de proteção em volta da área tombada de Brasília. A proposta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é publicar uma portaria, até o fim do ano, estabelecendo alturas máximas para a construção de prédios nas bordas do Plano Piloto. O objetivo é evitar que a linha do horizonte deixe de ser livre. Isso não altera o tamanho da área tombada, mas cria regras para a região que influencia a paisagem.

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"Quando Lúcio Costa [urbanista que planejou a cidade] fez seu projeto, ele imaginou um horizonte desimpedido’’, diz Marta Romero, professora de arquitetura na Universidade de Brasília.