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O  porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni
O porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni| Foto: Reprodução/EFE

O porta-voz do governo da Argentina, Manuel Adorni, disse que os pedidos de asilo formulados por supostos envolvidos nos atos do dia 8 de Janeiro, em Brasília, serão analisados individualmente. A declaração foi dada durante entrevista coletiva concedida pelo porta-voz, nesta segunda-feira (10).

Na ocasião, Adorni foi questionado por um repórter da CNN Brasil se o governo argentino daria refúgio aos acusados. De acordo com o jornal Clarín, entre 60 e 100 investigados pediram asilo político ao governo argentino.

“Escapa a nós essa decisão, entendo que [para a concessão de refúgio] precisam ser cumpridas determinadas condições, que se verá em cada caso se são cumpridas ou não e se isso é factível [...] Se efetivamente houver na Argentina criminosos no sentido que você [repórter da CNN] menciona, o caminho legal correspondente será seguido”, disse Adorni.

Segundo o jornal Clarín, os pedidos de asilo teriam sido apresentados depois que esses suspeitos souberam que a Justiça brasileira iria solicitar sua captura internacional.

De acordo com o jornal argentino, o Brasil enviou, por meio de sua embaixada em Buenos Aires, uma lista com nomes de 143 procurados pela Justiça brasileira pelo 8 de janeiro e pediu ao governo Milei que informasse quantas delas estão no país, provavelmente para que depois seja solicitada a extradição delas. 

“Antecipadamente ou previamente não é possível tomar nenhuma decisão além de nos apegarmos especificamente ao que a lei e questões internacionais em termos de segurança determinam [...] A Argentina vai fazer tudo o que a lei indica que deve fazer e se isso significa passar informação, fará isso, claro”, disse Adorni sobre a solicitação do governo brasileiro.

No sábado (8), a ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, afirmou que não tem informações sobre os brasileiros considerados foragidos por suposta participação nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Na semana passada, a Polícia Federal deflagrou uma nova fase da Operação Lesa Pátria e apontou que mais de 60 brasileiros teriam fugido para o país vizinho para evitar punições. 

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