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As mais de 20 galerias do Centro podem ser agrupadas por estilo. Confira.

1.º Pré-históricas: O modelo foi implantado em 1943 e prevê um recuo nas construções, formando um corredor coberto. É o caso dos dois vãos, na altura da XV com a Monsenhor Celso (uma espécie de paraíso dos engraxates).

2.º Classudas: As galerias surgidas no final dos anos 50 e 60 são protótipos dos shoppings de hoje. Têm linhas sóbrias e pé-direito alto. Exemplos: a Lustosa, a Tijucas e a Pinheiro Lima.

3.º Alternativas: A Júlio Moreira é subterrânea (Travessa Nestor de Castro), tem o TUC, loja de sucos e banca de revista. A do Comércio (Praça Osório), a anos-luz de uma reforma, abriga impagáveis lojas de bolachões.

4.º Quero ser grande: Quando não parecem shoppings, já o são de fato. Fazem parte da categoria o Omar Shopping e o Metropolitan.

5.º Populares: Cine Condor e Helena Kolody são galerias do tamanho do bolso da maioria. Mas o melhor representante da classe é a Andrade, com seus quatro salões de beleza, Rádio Colombo e uma irresistível loja de ferragens na esquina com a Presidente Faria.

6.º Modernosa: Rua 24 Horas. Surgiu em 1991, quando o modelo galeria parecia coisa do passado. Naquela década, vingaram as galerias transversais, comuns nos prédios situados em avenidas onde passam os ônibus expresso (setor estrutural).

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