Marcio Antonio Kubik, Fernando Kubik e Marcos Portela: arsenal era usado em ataques a bancos e a residências| Foto: Diego Alves/Ag. Estadual de Notícias

Uma operação realizada pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), na madrugada de ontem, terminou com a apreensão de um arsenal, drogas, dinheiro e veículos. Foram localizados quatro fuzis, quatro metralhadoras, uma escopeta, uma carabina e sete armas curtas (entre revólveres e pistolas). A polícia acredita que o armamento era usado em crimes, como ataques a bancos, assaltos a residências e na cobertura ao tráfico de drogas. Três homens foram presos.Os produtos foram apreendidos em três residências no bairro Xaxim, durante cumprimento de mandados de busca e apreensão. Segundo o delegado Rodrigo Brown de Oliveira, chefe da DFR, as investigações começaram há um mês, quando a especializada apurava casos de arrombamentos de caixas-eletrônicos. Os levantamentos da polícia apontaram que o grupo vendia ilegalmente os armamentos e chegava a alugar armas de grosso calibre a quadrilhas. "Foi uma ação simultânea, ou seja, todas as casas foram abordadas ao mesmo tempo", disse.

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Há indícios do envolvimento do trio com arrombamento de caixas eletrônicos. Nas casas vistoriadas pela polícia, foram encontrados R$ 7,8 mil em dinheiro, algumas das cédulas manchadas ou queimadas, o que evidencia a participação deles nas quadrilhas que usaram dinamites para explodir caixas-eletrônicos.

Armas

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A apreensão revela ainda uma conexão ilegal de tráfico de armas. A maioria dos equipamentos apreendidos é importada de países com tradição no desenvolvimento e fabricação de armas de fogo. No arsenal pego, estão dois fuzis AR-15 (de fabricação norte-americana), um AK-47 (russa), e um FAL-762 (de uso restrito do Exército Brasileiro). "Desde que estou na polícia, nunca vi uma apreensão de armas deste tamanho", comemorou Brown de Oliveira.

Os três presos foram identificados como Marcio Antonio Kubik, de 35 anos, Fernando Kubik, de 28 anos, e Marcos Portela, de 31 anos. Indiciados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e comércio ilegal de armas de fogo, eles estão detidos na cargeragem da DFR, onde aguardam decisão da Justiça.