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Meio ambiente

Àrvores exóticas são substituídas no Parque Tanguá

Vídeo | RPC TV
Vídeo (Foto: RPC TV)

Cerca de 180 árvores começaram a ser substituídas, ontem, no Parque Tanguá, em Curitiba. Todas são de espécies exóticas consideradas invasoras e serão trocadas por plantas nativas. A ação, que levará de dois a três meses para ser concluída, faz parte do Programa Biodiversidade Urbana, o Biocidade. Outros parques, bosques e unidades de conservação da cidade também serão atendidos pelo projeto.

A substituição das espécies no Parque Tanguá conta com a participação de 60 pessoas, entre bombeiros, técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e representantes de ONGs. "A idéia é fazer a recomposição do ambiente, tornando-o mais próximo do natural. O programa fará a substituição em todos os parques e áreas públicas da cidade", diz o secretário municipal de Meio Ambiente, José Antônio Andreguetto.

Segundo o secretário, é importante que a população colabore, abandonando o hábito de plantar espécies exóticas. "As espécies exóticas não conseguem conviver com as espécies nativas. Elas têm uma facilidade de adaptação, o que faz com que se propaguem e desfaçam o equilíbrio natural", alerta a diretora-executiva do Instituto Horus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, Sílvia Ziller.

As espécies que estão sendo retiradas do Parque Tanguá são: alfeneiro (Japão), pínus (EUA), nêspera (Japão), uva-do-Japão (Japão) e as flores beijinho (África) e lírio-do-brejo (Ásia). Segundo a secretaria, as plantas serão destinadas à reciclagem, ou seja, transformação em material energético. No lugar delas serão plantadas ipês, aroeiras, canelas e espécies frutíferas, como pitanga e araçá.

De acordo com Andreguetto, não há a necessidade de investimento para a realização do programa Biocidade, pois utilizam-se sementes do horto municipal, estrutura da própria secretaria e o apoio voluntário das ONGs, entre elas o Instituto Horus, Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS), Mater Natura e The Nature Conservancy (TNC).

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