O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, enfrenta uma série de acusações de ex-assessores de sua gestão como prefeito de Ribeirão Preto (SP).

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Mesada em Ribeirão Preto

O ex-secretário de governo de Antônio Palocci (1993-94) em Ribeirão Preto Rogério Buratti acusou a empresa Leão & Leão de pagar, entre 2001 e 2002, uma mesada de R$ 50 mil ao então prefeito da cidade (Palocci). O pagamento seria para garantir a manutenção do contrato de serviços de coleta de lixo e limpeza de ruas entre a empresa e a prefeitura.

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Dólares de Cuba

Ralph Barquete e Vladimir Poletto, ex-assessores de Palocci em Ribeirão Preto, teriam intermediado remessa de dólares de Cuba para a campanha de Lula em 2002. Segundo a revista "Veja", o dinheiro teria sido transportado de Brasília para São Paulo num avião do empresário José Roberto Colnaghi.

Casa do Lago

Buratti revelou, em depoimento na CPI dos Bingos, que ele e ex-assessores de Palocci em Ribeirão Preto se reuniam numa luxuosa casa no Lago Sul de Brasília. Segundo Buratti, a mansão seria uma "central de negócios". Em janeiro, também na CPI, o ministro disse que nunca esteve na casa. Este mês, o motorista Francisco das Chagas e o caseiro Francenildo Santos afirmaram na CPI que Palocci freqüentava a mansão. Na última quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o depoimento do caseiro na CPI dos Bingos. Quando a sessão da CPI foi suspensa Francenildo já havia falado durante e 55 minutos.

Lobby para bingos

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Buratti, em depoimento ao Ministério Público, disse que Palocci, então prefeito de Ribeirão Preto, teve um encontro em 2002 com dois angolanos, donos de bingos. Os dois bingueiros teriam doado R$ 1 milhão à campanha petista.