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O médico Frederico, o engenheiro elétrico Renam e o agricultor Jorginho estão entre os presos com comorbidades.
O médico Frederico, o engenheiro elétrico Renam e o agricultor Jorginho estão entre os presos com comorbidades.| Foto: Imagens/Arquivo pessoal

A Associação dos familiares e vítimas de 8 de janeiro (Asfav), divulgou nesta quinta-feira (21) um comunicado urgente alertando sobre o estado grave de saúde de quatro presos e mostrando preocupação em relação a prisão preventiva. O comunicado foi entregue a vários órgãos federais e ao poder judiciário.

Entre os presos citados, alguns possuem comorbidades como doenças cardíacas, pré-diabetes, suspeita de câncer, toxoplasmose, tímpano perfurado e até uso de sonda para urinar, conforme foi mostrado pela Gazeta do Povo.

No comunicado, a associação cobra um posicionamento sobre a liberdade provisória de Jorge Luiz dos Santos, que recebeu parecer favorável pela soltura no dia 13/09, e aguarda a saída para a realização de uma cirurgia.

"Respeitosamente e encarecidamente reiteramos que a restrição de liberdade não pode ser uma sentença de morte", diz o comunicado.

A associação também reforça o estado de saúde do preso Claudinei Pego da Silva, que tentou suicídio no último dia 9 de janeiro, no Complexo Penitenciário da Papuda, não está entre os liberados. Ele sofre com comorbidades e já teve parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) favorável à liberdade provisória, mas a liberdade foi negada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Outros presos com comorbidades graves, como o agricultor Jorginho Cardoso de Azevedo, de 63 anos, e o engenheiro Renan da Silva Sena, de 60, também seguem encarcerados. Os dois foram citados nos novos comunicados da Asfav aos ministros esta semana e já foram citados em reportagem da Gazeta do Povo devido à gravidade dos casos.

As instituições acionadas pela associação foram:

  • Ministério de Direitos Humanos;
  • Gabinetes se todos os Ministros do STF;
  • Procuradoria Geral da República;
  • Defensoria Pública da União;
  • Conselho Federal da OAB;
  • Ministério da Justiça.

"Esperamos que as instituições tomem ciência da gravidade da manutenção destas e das demais prisões ilegais, e que se evite que mais vidas se percam pelos abusos praticados pelo Supremo Tribunal Federal", destacou a Asfav.

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