Campinas O assaltante Gleivison Flávio de Sales, 23 anos, que manteve a família Souza refém por 56 horas, até as 19h50 de quinta-feira, disse que estava sobre o efeito de drogas quando iniciou a ação. Sales falou que cheirou cocaína momentos antes de furtar, com um amigo, um videogame Playstation 2 da loja Fênix Games. "Fiz isso para sustentar meu vício, afirmou, na tarde de ontem, na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas, a 95 km de São Paulo.
O rapaz disse que caminhava pela rua quando começou a ser perseguido por um policial à paisana. "Eu estava armado, mas foi ele (o policial) quem começou a troca de tiros relatou. Sales invadiu uma residência na Rua Pompeo de Camargo e pulou três muros até chegar à casa de dos reféns.
Arrependimento
O assaltante declarou estar "arrependido de ter colocado a vida das crianças em risco e disse que os extintores que pediu durante o seqüestro seriam usados para suicídio. "Eu queria me explodir, preferia morrer a ficar naquela situação.
Sales afirmou também que o último tiro dentro da casa foi porque teve seu nome divulgado. "Fiquei indignado de ouvir o nome da minha família na tevê. Ela não tem nada a ver com o que estava acontecendo.
Ontem, com a mesma bermuda que usava durante o seqüestro, de camiseta e descalço, ele declarou que pretende cumprir toda a sua pena. Ele já tem condenações por três tentativas de homicídio e um homicídio.
Segundo a polícia, Sales responderá por cárcere privado e porte ilegal de arma. Ontem, ele seria transferido da carceragem do 2.º DP para um presídio em Campinas. O local não foi divulgado por segurança.
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